Composição do magma
Saturday, March 24, 2007
Composição do magma
O Stromboli, um dos maiores vulcões de Itália, voltou à actividade. No entanto, apesar das fortes erupções de lava e detritos vulcânicos, a Protecção Civil diz que a situação está "sob controlo". O vulcão mais activo da Europa, situado numa pequena ilha do arquipélago das Eólias, junto à Sicília, entrou ontem à tarde em erupção.A maior preocupação dos cerca de 400 habitantes é a possibilidade do abatimento da plataforma rochosa da ilha, que pode gerar um tsunami, como aconteceu em Dezembro de 2002. Mas as autoridades afastam para já essa hipótese.A actividade está a ser permanentemente acompanhada e foi activado um plano de emergência que permite a evacuação da ilha, se a situação degenerar.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/20070301+Vulcao+em+Italia.htm
Tuesday, March 20, 2007
Sunday, March 18, 2007
Uma boa razão é a sua beleza, principalmente a daqueles bem cristalizados. Mas essa é uma das razões mais óbvias, pois todo coleccionador procura objectos agradáveis ao olhar.
Outra característica marcante dos minerais é serem substâncias produzidas sem a participação do Homem. São obras da natureza e, como tal, não estão sujeitos a avaliações pessoais quanto à habilidade de quem as fez, sobre o gosto artístico de quem as produziu. Os minerais, belos ou não, são como são porque a natureza assim os fez, não porque mãos mais ou menos habilidosas agiram sobre eles.
Para o geólogo e outros geocientistas, coleccionar minerais é o melhor meio de se aprender a reconhecê-los. O exame comparativo de indivíduos da mesma espécie procedentes de diferentes regiões, a observação de particularidades que não influenciam na sua classificação mas que lhe são típicas, tudo isso leva o coleccionador a desenvolver uma aguda percepção das características do material que colecciona, percepção esta que nem os melhores manuais de Mineralogia conseguem proporcionar.
Embora haja um bom número de minerais facilmente suscetíveis a sofrer danos, por terem baixa dureza, sensibilidade à luz, sensibilidade à umidade, etc. , os minerais têm uma resistência física muito superior à dos seres vivos, e até mesmo maior que a de objectos como quadros, selos, fotografias, etc.
Thursday, March 15, 2007
Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interacção de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. Embora em sentido estrito o petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos sejam minerais, geralmente a maioria dos compostos orgânicos é excluída.O estudo dos minerais constitui o objecto da mineralogia.
Propriedades físicas dos minerais
As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades físicas mais óbvias e mais facilmente comparáveis são as mais utilizadas na identificação de um mineral. Na maioria das vezes, essas propriedades, e a utilização de tabelas adequadas, são suficientes para uma correcta identificação.
Cor
É uma característica extremamente importante dos minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em minerais como o quartzo, o corindo, a fluorite, a calcite e a turmalina, entre outros. Em outros casos, a superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está principalmente ligada à presença de iões metálicos, fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação ionizante. Eis alguns exemplos:
Jadeíte — esverdeado;
Augita — verde escuro a preto;
Cassiterita — verde a castanho;
Pirita — amarelo-ouro.
Brilho
O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados. Os brilhos são em geral agrupados em: metálico e não metálico ou vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou vulgar, quando não é semelhante aos dos metais, sendo característico dos minerais transparentes ou translúcidos.
Traço (ou risca)
A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma louça ou porcelana branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o talco deixam um traço branco, enquanto o zircão, a granada e a estaurolita deixam, um traço castanho avermelhado. O traço de um mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite diferenciar materiais com cores e brilhos similares.
Dureza
Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflecte a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):
1 – Talco;
2 – Gesso;
3 – Calcita;
4 – Fluorita;
5 – Apatita;
6 – Ortoclase;
7 – Quartzo;
8 – Topázio;
9 – Corindon;
10– Diamante.
Densidade
É a medição directa da densidade mássica, medida pela relação directa entre a massa e o volume do mineral.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral
Tuesday, March 13, 2007
Paleontologia é o estudo dos fósseis, ou seja, restos de seres vivos ou vestígios de vida de organismos que existiram durante a história da vida na Terra, e que se encontram preservados no registro geológico, ou seja rochas, sedimentos, gelo ou âmbar.
"O presente é a chave do passado" de Charles Lyell é a base que nos leva a pensar que a partir dos seres vivos actuais pode-se extrapolar algo sobre os fósseis, como o modo de vida, alimentação, locomoção e reprodução, entre outros. A partir dos fósseis pode-se fazer a datação relativa das rochas sedimentos e correlações entre rochas de locais distantes.
A sedimentação é muito importante para todo este processo:
Sedimentação é um processo de separação em que a mistura de dois líquidos ou de um sólido suspenso num líquido é deixada em repouso. A fase mais densa, por acção da gravidade deposita-se no fundo do recipiente, ou seja, sedimenta. Sedimentologia é a disciplina que estuda as partículas de sedimentos derivados da erosão de rochas ou de materiais biológicos que podem ser transportados por um fluido, levando em conta os processo hidroclimatológicos, com ênfase à relação água-sedimento, ou outros aspéctos geológicos.
Todos estes arquivos históricos e rochas sedimentares proveem devido á evolução. Este conceito foi proposto em diversos momentos da história da humanidade, foi Charles Robert Darwin e Alfred Russel Wallace em 1858 que fundamentaram suas bases em um processo conhecido como Seleção Natural. Actualmente os diferentes campos das Ciências Biológicas estudam os seres vivos mantendo em comum o enfoque evolucionista. Isto só foi possível porque durante as primeiras décadas do século XX uma síntese foi alcançada e a Evolução tornou-se o ponto comum entre os diferentes campos do saber biológico. Actualmente o pensamento evolucionista influência a psicologia, a economia, as ciências sociais, entre outras áreas.
Charles Darwin
"Somos arquivos ambulantes de uma sabedoria ancestral. Os nossos corpos e mentes são como monumentos vivos dos raros sucessos de nossos antepassados. Darwin ensinou-nos isso."
- Helena Cronin (A Formiga e o Pavão - 1996) -
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sedimenta%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paleontologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Portal:Evolu%C3%A7%C3%A3o
Friday, March 09, 2007
22 Jul. 2005
As temperaturas em determinadas regiões de Marte mantiveram-se próximas dos OºC durante vários milhares de milhões de anos, impedindo a existência de água em estado líquido, revela um estudo publicado quinta-feira nos Estados Unidos.Tais temperaturas, cuja existência foi determinada através de um exame aos meteoritos de Marte, não permitiram a presença de água em estado líquido durante longos períodos, concluíram David Shuster, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, e Benjamin Weiss, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.Uma análise ao teor de árgon - um gás inerte sensível à temperatura - destas rochas mostra que os meteoritos não foram submetidos a uma temperatura superior a zero graus centígrados depois da sua cristalização, ocorrida dois a quatro mil milhões de anos antes.De acordo com os cientistas, os poucos quilómetros de espessura da crusta marciana não estiveram muito mais quentes durante esses prolongados períodos de tempo do que estão hoje.O estudo, publicado na edição da revista Science com data de hoje, conclui que «provavelmente não houve água em estado líquido na superfície de Marte durante longos períodos nos últimos milhares de milhões de anos».Embora actualmente a temperatura no equador marciano seja actualmente da ordem dos 55 graus negativos, muitos cientistas pensam que o planeta foi, em determinada altura, suficientemente quente para ter água em estado líquido na sua superfície e mesmo eventualmente formas de vida.A geomorfologia marciana está cheia de indícios da presença, no passado, de água que teria corrido no planeta vermelho, como desfiladeiros profundos, leitos de rios secos e numerosos depósitos sedimentares.«Os resultados das nossas pesquisas não significam que não tenham existido bolsas de água quente proveniente do interior do solo de Marte durante longos períodos», sublinhou David Shuster.
http://www.cicap.org/img_pub/varie/marte.jpg
Retirado da revista "visão"
Sunday, March 04, 2007
Estudo de casos concretos em Portugal
- Bacias hidrográficas
Em Portugal as situações de cheias encontram-se associadas às condições atmosféricas instáveis que ocorrem, no nosso pais, geralmente no Outono, Inverno e na Primavera. As inundações no nosso país ocorrem principalmente nas bacias hidrográficas dos grandes e médios rios. Os mais afectados são o Tejo, o Douro e o Sado, estes têm um grande historial de cheias.
Algumas das ocorrências mais graves são em 1909 no rio Douro onde foi atingido o recorde máximo de caudal (16700 m3/s) ; em 1948 conhecidas por terem sido as mais generalizadas, ocorrendo em praticamente todos os rios portugueses.
A paisagem cultural do Alto Douro Vinhateiro, caracterizada pelas suas vertentes acentuadas, pela dureza do xisto e pela escassez da água durante os meses secos é a expressão de uma relação singular com os elementos naturais.
As técnicas de armação da vinha em vertentes que foram introduzidas nos últimos trinta anos procuraram, por um lado, responder às condições naturais desta região, como por exemplo os fortes declives das vertentes, as características litológicas e os problemas de erosão. O futuro da mais singular de todas as paisagens humanizadas de Portugal que está em risco.
- Zonas costeiras
22 Janeiro 2007
A esplanada do Bar do Búzio foi arrastada pelas vagas alterosas" ou "Pé Nu ameaçado, proprietário impotente perante força da natureza" são frases que se disseram ou escreveram.
O mar tem vindo a fazer estragos nas praias do Norte desde o início do mês de Dezembro, verificando-se agora o que o dono do bar «já estava à espera háuns dias».
A situação é grave. Mais cedo do que se esperava, a areia depositada há 3 semanas desapareceu quase por completo. Uma enorme vala subsiste e alarga-se no local adjacente ao Bar Búzio, existindo em redor várias provas da fúria das marés que até bocados do paredão arrancou.
As obras em curso assemelham-se a uma muralha de areia construída por crianças no Verão, com camiões a apressarem-se a depositar areia antes que uma nova onda chegue e arrase tudo. Amadorismo atroz é pouco para apelidar uma obra que de científica não tem nada, lançando ao mar centenas de milhares de euros que não passam de cosmética para as televisões verem.
Serão 3 meses aflitivos. Até Março, prevê-se que as marés e ondulação atinjam altos níveis de violência e causem ainda mais estragos.
- Zonas de vertente
15 Fevereiro 07
Cinco pessoas, três passageiros e dois tripulantes, seguiam na carruagem que fazia a ligação do Tua até Mirandela. Por volta das 18h30, terão sido surpreendidos por um deslizamento de terras que provocou a queda de rochas de elevado porte. Estas embateram violentamente na composição. O embate provocou o descarrilamento e a queda por uma ribanceira com cerca de 50 metros de altura. O impacto da pedra foi tal que a terra por baixo dos carris desapareceu e os trilhos ficaram suspensos ao longo de muitos metros. O veículo ficou quase totalmente mergulhado nas águas do rio Tua, cuja corrente era forte naquela altura, também devido às fortes chuvadas que se fizeram sentir nos últimos dias.
A causa do acidente poderá ter sido um deslizamento de terras, que provocou um desabamento de pedras, disse a REFER - Rede Ferroviária Nacional. A empresa assegura que a Linha do Tua, à semelhança de toda a infra-estrutura da rede ferroviária, é objecto de monitorização e intervenções periódicas de conservação, realizadas directamente pela REFER ou por prestadores de serviços especializados.
Fontes: