Risco geomorfológico e a ocupação antrópica em Portugal
Estudo de casos concretos em Portugal
- Bacias hidrográficas
Cheias no rio Douro
Em Portugal as situações de cheias encontram-se associadas às condições atmosféricas instáveis que ocorrem, no nosso pais, geralmente no Outono, Inverno e na Primavera. As inundações no nosso país ocorrem principalmente nas bacias hidrográficas dos grandes e médios rios. Os mais afectados são o Tejo, o Douro e o Sado, estes têm um grande historial de cheias.
Algumas das ocorrências mais graves são em 1909 no rio Douro onde foi atingido o recorde máximo de caudal (16700 m3/s) ; em 1948 conhecidas por terem sido as mais generalizadas, ocorrendo em praticamente todos os rios portugueses.
Em Portugal as situações de cheias encontram-se associadas às condições atmosféricas instáveis que ocorrem, no nosso pais, geralmente no Outono, Inverno e na Primavera. As inundações no nosso país ocorrem principalmente nas bacias hidrográficas dos grandes e médios rios. Os mais afectados são o Tejo, o Douro e o Sado, estes têm um grande historial de cheias.
Algumas das ocorrências mais graves são em 1909 no rio Douro onde foi atingido o recorde máximo de caudal (16700 m3/s) ; em 1948 conhecidas por terem sido as mais generalizadas, ocorrendo em praticamente todos os rios portugueses.
Caracterização do Douro
A paisagem cultural do Alto Douro Vinhateiro, caracterizada pelas suas vertentes acentuadas, pela dureza do xisto e pela escassez da água durante os meses secos é a expressão de uma relação singular com os elementos naturais.
As técnicas de armação da vinha em vertentes que foram introduzidas nos últimos trinta anos procuraram, por um lado, responder às condições naturais desta região, como por exemplo os fortes declives das vertentes, as características litológicas e os problemas de erosão. O futuro da mais singular de todas as paisagens humanizadas de Portugal que está em risco.
A paisagem cultural do Alto Douro Vinhateiro, caracterizada pelas suas vertentes acentuadas, pela dureza do xisto e pela escassez da água durante os meses secos é a expressão de uma relação singular com os elementos naturais.
As técnicas de armação da vinha em vertentes que foram introduzidas nos últimos trinta anos procuraram, por um lado, responder às condições naturais desta região, como por exemplo os fortes declives das vertentes, as características litológicas e os problemas de erosão. O futuro da mais singular de todas as paisagens humanizadas de Portugal que está em risco.
- Zonas costeiras
Bar do Norte da Costa da Caparica
22 Janeiro 2007
A esplanada do Bar do Búzio foi arrastada pelas vagas alterosas" ou "Pé Nu ameaçado, proprietário impotente perante força da natureza" são frases que se disseram ou escreveram.
O mar tem vindo a fazer estragos nas praias do Norte desde o início do mês de Dezembro, verificando-se agora o que o dono do bar «já estava à espera háuns dias».
A situação é grave. Mais cedo do que se esperava, a areia depositada há 3 semanas desapareceu quase por completo. Uma enorme vala subsiste e alarga-se no local adjacente ao Bar Búzio, existindo em redor várias provas da fúria das marés que até bocados do paredão arrancou.
As obras em curso assemelham-se a uma muralha de areia construída por crianças no Verão, com camiões a apressarem-se a depositar areia antes que uma nova onda chegue e arrase tudo. Amadorismo atroz é pouco para apelidar uma obra que de científica não tem nada, lançando ao mar centenas de milhares de euros que não passam de cosmética para as televisões verem.
Serão 3 meses aflitivos. Até Março, prevê-se que as marés e ondulação atinjam altos níveis de violência e causem ainda mais estragos.
22 Janeiro 2007
A esplanada do Bar do Búzio foi arrastada pelas vagas alterosas" ou "Pé Nu ameaçado, proprietário impotente perante força da natureza" são frases que se disseram ou escreveram.
O mar tem vindo a fazer estragos nas praias do Norte desde o início do mês de Dezembro, verificando-se agora o que o dono do bar «já estava à espera háuns dias».
A situação é grave. Mais cedo do que se esperava, a areia depositada há 3 semanas desapareceu quase por completo. Uma enorme vala subsiste e alarga-se no local adjacente ao Bar Búzio, existindo em redor várias provas da fúria das marés que até bocados do paredão arrancou.
As obras em curso assemelham-se a uma muralha de areia construída por crianças no Verão, com camiões a apressarem-se a depositar areia antes que uma nova onda chegue e arrase tudo. Amadorismo atroz é pouco para apelidar uma obra que de científica não tem nada, lançando ao mar centenas de milhares de euros que não passam de cosmética para as televisões verem.
Serão 3 meses aflitivos. Até Março, prevê-se que as marés e ondulação atinjam altos níveis de violência e causem ainda mais estragos.
- Zonas de vertente
Acidente de comboio na linha do rio Tua
15 Fevereiro 07
Cinco pessoas, três passageiros e dois tripulantes, seguiam na carruagem que fazia a ligação do Tua até Mirandela. Por volta das 18h30, terão sido surpreendidos por um deslizamento de terras que provocou a queda de rochas de elevado porte. Estas embateram violentamente na composição. O embate provocou o descarrilamento e a queda por uma ribanceira com cerca de 50 metros de altura. O impacto da pedra foi tal que a terra por baixo dos carris desapareceu e os trilhos ficaram suspensos ao longo de muitos metros. O veículo ficou quase totalmente mergulhado nas águas do rio Tua, cuja corrente era forte naquela altura, também devido às fortes chuvadas que se fizeram sentir nos últimos dias.
A causa do acidente poderá ter sido um deslizamento de terras, que provocou um desabamento de pedras, disse a REFER - Rede Ferroviária Nacional. A empresa assegura que a Linha do Tua, à semelhança de toda a infra-estrutura da rede ferroviária, é objecto de monitorização e intervenções periódicas de conservação, realizadas directamente pela REFER ou por prestadores de serviços especializados.
15 Fevereiro 07
Cinco pessoas, três passageiros e dois tripulantes, seguiam na carruagem que fazia a ligação do Tua até Mirandela. Por volta das 18h30, terão sido surpreendidos por um deslizamento de terras que provocou a queda de rochas de elevado porte. Estas embateram violentamente na composição. O embate provocou o descarrilamento e a queda por uma ribanceira com cerca de 50 metros de altura. O impacto da pedra foi tal que a terra por baixo dos carris desapareceu e os trilhos ficaram suspensos ao longo de muitos metros. O veículo ficou quase totalmente mergulhado nas águas do rio Tua, cuja corrente era forte naquela altura, também devido às fortes chuvadas que se fizeram sentir nos últimos dias.
A causa do acidente poderá ter sido um deslizamento de terras, que provocou um desabamento de pedras, disse a REFER - Rede Ferroviária Nacional. A empresa assegura que a Linha do Tua, à semelhança de toda a infra-estrutura da rede ferroviária, é objecto de monitorização e intervenções periódicas de conservação, realizadas directamente pela REFER ou por prestadores de serviços especializados.
Fontes:
nota: (este trabalho publicado é 1 resumo do trabalho original)
1 Comments:
At 11:40 AM, Anonymous said…
sim senhor margarida!!!
muito bem, alguns exemplos da materia ja leccionada nas aulas...
esta bem explicito que o homem quando altera a natureza, mais tarde ou mais cedo, vem a pagar....
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